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Uma Professora Muito Maluquinha, de Ziraldo, mostra através da memória a experiência de uma classe com sua amada professora. Para os meninos ela era uma artista de cinema. E para as meninas, a Fada Madrinha. Ela inventava muitas atividades criativas, muitos jogos e competições, em que ler vários tipos de textos, ou escrever, se transformava em uma grande diversão. E quando os pais exigiram que a Professora Maluquinha passasse lições de casa, ela criou tarefas que levavam os filhos a fazer tantas perguntas que os pais ficaram de cabelo em pé. A diretora da escola, incomodada, achava que ela devia ensinar de forma convencional, mas ela preferia a forma lúdica! Por isso, este livro é obrigatório para todos os professores e professoras que querem ver seus alunos felizes.
As imagens do livro são muito bem feitas, e uma delas mostra os ALUNOS, mas com vários TIPOS de desenho, como se eles pertencessem a vários tipos de obras, vários tipos de ARTE. Como se o autor estivesse dizendo: nós devemos usar TODO tipo de referência, todo tipo de material escrito, gibis, livros etc, sem preconceito. E a professora maluquinha fazia isso.
Outra contribuição importante e desafiadora é que os autores tiveram a preocupação de incluir e reunir em um único livro as diferentes visões sobre este tema complexo, multifatorial, mas ainda tratado no senso comum com muitos estigmas, preconceitos e julgamentos. Estes tiveram ainda, o cuidado de partir do geral para o específico, ou seja, trataram de discutir desde os desafios do processo educativo para a construção do Centro Regional de Referência em Álcool e outras Drogas, passando pela Teoria de Redes e Articulação Social, algumas perspectivas para o fortalecimento das coletividades, abordando a importância de Políticas Intersetoriais e a Redução de Danos, incluindo o tema sobre as abordagens terapêuticas aos usuários, jovens e suas famílias; desconstruindo a visão moral com destaque na importância da construção de redes e vínculos de reciprocidade afetiva de pessoas em remissão do uso de drogas, até chegar aos relatos das experiências e do papel da Sumad, no município de Sete Lagoas e seu apoio aos cursos do Centro Regional de Referência em Crack, Álcool e outras Drogas (UFMG), onde o trabalho foi desenvolvido.
Construir o livro, bem como os cursos, não foi tarefa simples, pois, na proposição de organizar tanto os cursos quanto o livro, já partíamos do pressuposto da coexistência dos diversos domínios existentes na forma de conhecer o tema e o cuidar das pessoas. Produzir conhecimentos significativos capazes de problematizar as diferentes formas de pensar e cuidar de problemas relativos ao álcool, crack e outras drogas e questões relacionadas, como: os usuários e seus familiares; o tráfico; a produção, o comércio e cultivo de drogas; o sistema prisional; a periferia e o centro; tratamento; as relações entre setores da sociedade; a redução de danos; a juventude; a prevenção; o trabalho; as políticas públicas; a mídia; as redes, a multiterritorialidade; o poder; as ideologias; a saúde; o local e o global; entre outros é algo dinâmico, incerto e com muitas dobras. São muitos elementos envolvidos que não é possível visualizá-los totalmente e nem colocar todos em um curso ou livro, aliás, sequer somos capazes de conhecer todos os elementos da problemática abordada.
1 Projeto Produções Literárias: divulgação no site de produções dos alunos, ex-alunos e professores do curso de Letras da Unisa. Publicação deste material: março/2010. UMA PROFESSORA MUITO MALUQUINHA: A ARTE DE ENSINAR Aline Ribeiro Rodrigues Gilsa Dorneles de Andrade Orientadora: Profª Drª Nery Reiner Resumo Uma professora muito maluquinha (PM) de Ziraldo Alves Pinto é uma obra de Literatura Infanto Juvenil, sendo assim, o autor utiliza uma linguagem simples. O foco principal desse artigo é traçar comentários acerca dos métodos da jovem professora para despertar o gosto pela leitura em seus alunos e sua prática pedagógica, baseados em Howard Gardner, Jussara Hoffmann, Pedro Demo e Rubem Alves. Abstract The title A Very little Crazy Teacher (Uma professora muito maluquinha PM - in Portuguese) from Ziraldo Alves Pinto is a book of Children and Youth Literature, and so the author uses simple language. The main focus of this paper is to draw comments on the methods of the young teacher to awaken a taste for reading in their students and Graduanda em Letras Licenciatura Português/Inglês. R.A ribs.aline@gmail.com Graduanda em Letras licenciatura Português/Inglês. R.A gandrade@embusa.com.br 1
2 her teaching, based on Howard Gardner, Jussara Hoffmann, Pedro Demo and Rubem Alves. Palavras-Chave: Professora Maluquinha; Ziraldo; Prática Pedagógica; Leitura. Key words: Crazy Teacher; Ziraldo; Pedagogic Practice; Reading. Considerações iniciais Ao ler a obra Uma professora muito maluquinha (PM), percebe-se que por trás da história o autor aborda o tema do prazer e o incentivo à leitura. Na 4ª capa do livro (2ª edição, março de 2010), Ziraldo afirma que estudar é muito importante, mas que já viveu o bastante para afirmar que ler é muito mais importante que estudar, deixando claro que esse é um dos temas abordados na obra. Com um olhar mais profundo, de educador, nota-se a intenção do autor em trabalhar a prática pedagógica. A Professora Maluquinha incentiva seus alunos à leitura. Para despertar o gosto pela mesma, utiliza vários métodos. No decorrer da leitura observa-se que os dois temas estão interligados. A leitura desta obra é muito prazerosa, tanto do ponto de vista infanto-juvenil, quanto do educador e até mesmo para os adultos. 1. Biografia do autor Ziraldo Alves Pinto é um cartunista, chargista, pintor, dramaturgo, escritor, cronista, desenhista e jornalista brasileiro. É criador de personagens famosos, como O Menino Maluquinho, e, atualmente, um dos mais conhecidos e aclamados escritores infantis do Brasil. Nasceu no ano de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. Em 1960 publicou seu primeiro livro infantil: Flicts, que relata a história de uma cor que não encontrava seu lugar no mundo. Nesse livro, usou o máximo de cores e o mínimo de palavras. 2
3 A partir de 1979, passou a dedicar mais tempo à sua antiga paixão: escrever histórias para crianças. Nesse ano, publicou O Planeta Lilás, um poema de amor ao livro, em que mostra que ele é maior que o Universo, pois cabe inteirinho dentro de suas páginas. Em 1980, na Bienal do Livro de São Paulo, recebeu sua maior consagração como autor infantil, com o lançamento de O Menino Maluquinho. Esse livro se transformou no maior sucesso editorial da feira e ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo. O Menino Maluquinho virou um verdadeiro símbolo do menino nacional. Sua arte faz parte do nosso cotidiano e pode ser identificada em logotipos famosos, ilustrações de livros e revistas, caixinhas de fósforos, que viraram itens de colecionadores, cartazes da Feira da Providência (no Rio) e do Ministério da Educação, centenas de camisetas e símbolos de campanhas públicas ou privadas. Ele está sempre envolvido em novos projetos. Ziraldo está inserido no Movimento Pós-Modernista que vai de 1945 até hoje. Em 1945, terminou a Segunda Guerra Mundial e foi o início da Era Atômica. Mais tarde, foi publicada a Declaração dos Direitos do Homem. Logo depois, teve inicio a Guerra Fria. No Brasil, ocorre o fim da ditadura de Getúlio Vargas e inicia-se a redemocratização brasileira. Convocam-se eleições gerais, os candidatos apresentam-se, os partidos são legalizados, sem exceção. Logo depois, começa um tempo de perseguições políticas, ilegalidades e exílios. Na literatura brasileira surgem características que se diferem do Modernismo após a década de 50. Os escritores que apareceram após a fase dinâmica do Modernismo são chamados, de alguns anos para cá, de Geração de 45. As principais características desse estilo são: intensificação do ludismo na criação literária, utilização deliberada da intertextualidade, ecletismo estilístico, exercício da metalinguagem, fragmentarismo textual, na narrativa há uma autoconsciência e autoreflexão, radicalização de posições antirracionalistas e antiburguesas. Algumas características do movimento presentes na obra são: o ludismo, linguagem simples e com desvios da norma culta: Ele já era mesmo muito velhinho, 3
4 tadinho... (PM, 2010: 90). Ao invés de escrever coitadinho, escreveu tadinho, como falamos no dia a dia. Também há intertextualidade, na p. 113 (PM, 2010), onde o autor inseriu uma citação de Tom Jobim: É impossível ser feliz sozinho. Outra característica é a história ser narrada por cinco personagens. 2. A obra 2.1 Visão Geral A obra Uma professora muito maluquinha (PM) foi publicada em 1995 pela Editora Melhoramentos, quando Ziraldo comemorava o 15º ano de convivência com a mesma. A ideia de escrever o livro surgiu quando professoras pediram para que o autor transformasse em livros suas ideias sobre a arte de ler e escrever e sobre as lembranças de uma professora que abriu seus olhos para o mundo. Segundo Ziraldo (PM, 2010: 119) o livro já estava pronto em sua cabeça e gavetas fazia bastante tempo, só faltava a forma, o jeito de escrever a história. Em abril de 1995 ele estava em Maputo, capital de Moçambique quando no meio da noite veio a resposta. Escreveu o livro todo naquela noite, mas só chegou ao texto definitivo em maio, já no Brasil. Faltando um pouco mais de um mês da data prevista para o lançamento do livro o autor entrou em pânico porque ele não sabe desenhar moça bonita, somente homens narigudos e mulheres boazudas 1, já que é um caricaturista. Pensou: não vai ter livro. Já estava em desespero quando a campainha tocou e entrou a Tereza de Paula Penna, irmã do Alceu Penna 2. Vinha com o sobrinho e trazia mais de cem ilustrações de seu irmão, além de vários álbuns encadernados com suas páginas de 1 Termo utilizado por Ziraldo para definir mulheres bonitas fisicamente (corpo escultural). 2 Um dos maiores ilustradores da imprensa brasileira. Ilustrou a revista O Cruzeiro ( ). 4 2ff7e9595c
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